Tal como as anteriores, esta fase é composta por sub-fases:
De acordo com a norma ISO 9126 (norma internacional para a qualidade de software), os atributos qualitativos a avaliar num sistema de informação são:
Esta técnica assenta diretamente sobre o código fonte do software, por forma a avaliar aspetos tais como:
No entanto, os aspetos avaliados através deste método dependem da complexidade do sistema e da tecnologia utilizada na sua construção. Isto pode implicar que mais elementos tenham que ser testados, do aqueles referidos anteriormente.
Este teste é realizado, então, através da análise do código fonte do sistema em causa, elaborando casos de teste para avaliar todas as possibilidades. Só assim é possível testar todas as variações relevantes resultantes do código.
Ao contrário do que acontece com o teste caixa branca, o teste caixa preta ignora o comportamento interno do sistema e foca-se, antes, na avaliação do comportamento externo. Neste caso, dados de entrada são fornecidos ao sistema para processamento e o resultado obtido é comparado com o resultado esperado. Assim sendo, os casos de teste derivam todos da especificação inicial, isto é, dos requisitos.
Quantas mais entradas foram fornecidas, melhor será o teste. Idealmente, todas as entradas possíveis deviam ser testadas, de forma garantir os melhores resultados. No entanto, isso implicaria muito tempo e muitos recursos. Para garantir a qualidade do teste de forma realista, normalmente são utilizados subconjuntos de entradas (alguns subconjuntos podem até ser processados similarmente) que se acredita maximizarem a riqueza do teste.
O teste caixa cinzenta combina os métodos dos dois testes apresentados anteriormente. Assim sendo, através do uso desta técnica é possível aceder ao código fonte e aos algoritmos do software de forma a definir os casos de teste a ser aplicados, posteriormente, ao teste do comportamento externo do sistema.
Esta técnica é aplicada a novas versões de software. A regressão consiste na aplicação de todos os testes já aplicados a versões ou ciclos de teste anteriores de um sistema, a uma nova versão ou a um novo ciclo. Para garantir a produtividade e a viabilidade dos testes, é recomendado que se faça a automação dos mesmos. Assim, sobre a nova versão ou o novo ciclo do sistema, os testes podem ser replicados com maior agilidade.
Ao contrário do que acontece com todas as técnicas anteriores, as técnicas não funcionais permitem avaliar aspetos não funcionais, isto é, atributos de um sistema que não se relacionam com a funcionalidade, como a eficiência, adequação do sistema às restrições (organizacionais, tecnológicas, de tempo, ...), a adequação a normas, a confiabilidade, a usabilidade, etc. Exemplos de testes não funcionais: